Hackers tentam vender código-fonte do LoL por US$ 700 mil na web
Bogdan LashchenkoNo mês passado, a Riot Games sofreu um ataque cibernético que furtou códigos-fontes do League of Legends, do Teamfight Tactics (TFT) e de uma plataforma anti-cheat. Em um comunicado, a desenvolvedora admitiu a situação e que os hackers pediram um resgate de US$ 10 milhões, mas que não iria pagar. Na quarta-feira (8), o caso ganhou um novo capítulo, com os hackers em questão colocando os dados furtados à venda no mercado clandestino da internet por US$ 700 mil, de acordo com o site Esports Heaven.
Após revelar o roubo dos códigos-fontes, a Riot admitiu o risco da criação de novos programas de trapaça. Se recebessem o valor solicitado, os hackers haviam informado que apagaram os dados furtados e não os divulgariam.
A reportagem do Esports Heaven conta que foram 72 mil arquivos furtados, com um total de 72,4 GB de tamanho. O arquivo está sendo vendido por um usuário com o codinome Arkat_001. O ataque em questão foi feito por meio de engenharia social. Conforme a matéria, os hackers tiveram acesso ao sistema da desenvolvedora ao enviarem um SMS a um funcionário, conseguindo assim obter as credenciais de segurança de um diretor da empresa.
Ainda segundo o Esports Heaven, o objetivo dos hackers seria, inicialmente, acessar o código-fonte do Vanguard, o software anti-cheat do game Valorant. No entanto, antes de conseguirem os arquivos, os invasores teriam sido expulsos do sistema.
A Riot afirmou que não foram vazados dados dos usuários, mas a matéria do Esports Heaven conta que o hacker que está vendendo o arquivo diz que obteve acesso a informações confidenciais dos jogadores, como seus endereços de e-mail. Vale lembrar que o LoL é um dos jogos online mais populares do mundo, com milhões de jogadores que podem ter sido afetados pelo ataque. Assim, se você busca outra alternativa de entretenimento até a poeira baixar, pode conhecer os sites com bônus de casino sem depósito listados pelo cassinos.info. Essas plataformas de jogatina incluem dezenas de jogos e ainda permitem que você se divirta sem gastar nada no início com os cupons de bônus sem depósito. Os games inclusos nessas operadoras vão desde os clássicos dos cassinos, como a roleta e poker, às máquinas caça-níqueis, bingo e jogo do bicho.
Mais cheat?
Com o episódio em questão, a Riot precisou admitir os riscos de haver mais casos de cheat no League of Legends a partir dos dados obtidos. A desenvolvedora e o head do estúdio de LoL, Andrei "Meddler" alegaram que estão se preparando para isso.
“Qualquer exposição do código-fonte pode aumentar a probabilidade de surgimento de novos cheats. Desde o ataque, trabalhamos para avaliar seu impacto no anticheat e nos preparar para implantar correções o mais rápido possível, se necessário,” afirmou a empresa em uma série de publicações no Twitter.
No Reddit, o chefe do setor responsável pelo LoL, TFT e o mobile Wild Rift comentou que existe um risco “significativo” para o aumento no número de trapaças nos games.
“Para ser honesto, há algum risco significativo de trapaça adicional acontecer (ou pelo menos ser tentada) quando coisas assim acontecem. Um ponto positivo é que, como mencionamos brevemente naquele vídeo uma ou duas semanas atrás, atualizar o anti-cheat com um novo sistema era algo que queríamos fazer de qualquer maneira em 2023. Vamos tentar acelerar esse trabalho devido a tudo isso”, escreveu ele.
Ao comunicar o vazamento, a empresa informou que os dados roubados incluem até mesmo algumas novidades que vêm sendo testadas para a plataforma e ainda não foram disponibilizadas a público. Isso inclui alguns modos de jogo e mudanças que poderão ou não chegar aos jogadores no futuro, e que estariam em um formato de protótipo. Ainda segundo a Riot, está havendo um estudo dos sistemas por consultores externos e equipes de segurança.
Bogdan Lashchenko - gestor de conteúdos da EgamersWorld.Bogdan trabalha na EGamersWorld desde 2023. Ao entrar na empresa, começou a preencher o sítio com informações, notícias e eventos.